domingo, 3 de janeiro de 2016

Pesquisa sobre obesidade infantil - resultados

 Bom dia, amig@s!
Em junho de 2015 realizei uma pesquisa sobre obesidade infantil para cumprir créditos em uma especialização em Tecnologia, Formação de Professores e Sociedade.
Assim, antes de tudo, quero agradecer a todos aqueles que dispensaram a sua atenção para colaborar com a pesquisa que desenvolvi sobre a obesidade infantil. Foram informações preciosas que permitiram o alcance de dados importantes sobre o quadro da obesidade em crianças de 7 a 12 anos.
Os dados coletados confirmaram que vivemos num período em que as crianças estão desenvolvendo hábitos alimentares e de convívio que estão modificando a sua estrutura corporal e, consequentemente, até psicossocial em função das facilidades de acesso às mídias, intermediadas pela programação televisiva.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a obesidade infantil “a epidemia do século”. Além das consequências físicas geradas pelo aumento de peso, ela provoca uma série de subprodutos emocionais e sociais em crianças e adolescentes com desdobramento ao longo de suas vidas.
Ao longo dos últimos 30 anos, no Brasil, os índices de aumento de peso cresceram significativamente. São crianças e adolescentes vitimados por dietas inadequadas e pela ausência de atividades físicas.
A obesidade infantil caracteriza-se pelo excesso de peso entre bebês e crianças de até 12 anos de idade, quando seu peso corporal ultrapassa em 15% o peso médio correspondente a sua idade. O cálculo é feito através do índice de massa corporal (IMC), calculado da seguinte maneira: peso (em kg) dividido pela altura ao quadrado.
O principal resultado do estudo realizado foi a constatação da força da mídia televisiva em relação as imagens apresentadas nas animações direcionadas ao público infantil. A percepção é clara de que, embora seja um ser em desenvolvimento, caminhando em seu processo de aprendizado e crescimento, a criança exerce, no âmbito familiar, um poder significativo quanto a seleção e consumo de produtos feitos pelos adultos que convivem com ela. Em outras palavras, a sugestão feita pela programação da TV é fortalecida pelos gostos infantis e influencia as opções e escolhas efetivadas pelo público em geral.
Não consegui estabelecer uma relação direta entre os desenhos preferidos pelas crianças participantes da pesquisa e seu peso corporal, mas independente disto, sabemos que a obesidade é um assunto a ser tratado no âmbito da saúde pública e a formação do hábito alimentar acontece no contexto social da criança. Dito isto, não há como isentar a educação no controle e formação de novos padrões comportamentais que permitam a formação de crianças conscientes em adultos saudáveis, física e emocionalmente.
Assim que possível publicarei o artigo produzido na íntegra. Aguardem!
Abraços fraternos,
Rosana Rodrigues 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário